domingo, 26 de junho de 2011

9a CAMINHADA DE LÉSBICAS E BI-SEXUAIS DE SÃO PAULO

Líderes de vários estados brasileiros subiram no carro de som para falar ao grupo que se preparava para sair pela Avenida Paulista. inclusive uma representante do governo Federal.
Além da defesa dos direitos homossexuais, todas tocaram nos direitos das mulheres, que marca a diferença dessa Caminhada de Mulheres, da Parada Gay geral. Os grupos que mais aprecio são da "velha guarda", a Liga das Lésbicas do Brasil, liderada pela Lurdinha Rodrigues, e das Católicas pelo Direito de Escolher. Gostei também da jovem liderança de Celia Aldridge, da Marcha Mundial de Mulheres, e dos refrões dos seus tambores. Entre seus vários brados, destaco:




"SE O CORPO É DA MULHER ELA DÁ PRA QUEM QUISER"


"NOSSO LUGAR NÃO É NO FORNO E NEM NO FOGÃO

A NOSSA CHAMA É A DA REVOLUÇÃO"



"A NOSSA LUTA É TODO DIA

CONTRA O MACHISMO E A HOMOFOBIA"



Além dos meus favoritos havia novos grupos: uma turminha organizada distribuindo panfletos convidando para uma igreja evangélica (!!!) "inclusiva", as Bissexuais que inventaram uma bandeira com menos cores (significativo!) e as transexuais lésbicas, categoria que, atendendo à minha confusão, Lurdinha Rodrigues explicou: são homens que viraram mulheres e preferem ser lésbicas. Depois de arregalar um pouco os olhos entendi perfeitamente: é óbvio, para ser lésbica é fundamental... ser mulher! (Clicando em Causas, veja toda a Caminhada, desde seus preparativos e saída, depois aumentando muito pelo caminho até o final com show na Praça dos Ciclistas.)


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