Além da defesa dos direitos homossexuais, todas tocaram nos direitos das mulheres, que marca a diferença dessa Caminhada de Mulheres, da Parada Gay geral. Os grupos que mais aprecio são da "velha guarda", a Liga das Lésbicas do Brasil, liderada pela Lurdinha Rodrigues, e das Católicas pelo Direito de Escolher. Gostei também da jovem liderança de Celia Aldridge, da Marcha Mundial de Mulheres, e dos refrões dos seus tambores. Entre seus vários brados, destaco:
"SE O CORPO É DA MULHER ELA DÁ PRA QUEM QUISER"
"NOSSO LUGAR NÃO É NO FORNO E NEM NO FOGÃO
A NOSSA CHAMA É A DA REVOLUÇÃO"
"A NOSSA LUTA É TODO DIA
CONTRA O MACHISMO E A HOMOFOBIA"
Além dos meus favoritos havia novos grupos: uma turminha organizada distribuindo panfletos convidando para uma igreja evangélica (!!!) "inclusiva", as Bissexuais que inventaram uma bandeira com menos cores (significativo!) e as transexuais lésbicas, categoria que, atendendo à minha confusão, Lurdinha Rodrigues explicou: são homens que viraram mulheres e preferem ser lésbicas. Depois de arregalar um pouco os olhos entendi perfeitamente: é óbvio, para ser lésbica é fundamental... ser mulher! (Clicando em Causas, veja toda a Caminhada, desde seus preparativos e saída, depois aumentando muito pelo caminho até o final com show na Praça dos Ciclistas.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário